Uma reportagem do El pais nos convida a pensar o fluxo de informação da internet. A polarização política conduz a defesa ferrenha de partidos e ideologias (não somente a esquerda, mas também a direita) ao ponto de deixarem de lado a verdade em nome do que deve ser considerado como certo.
É importante pensamos neste momentos em aspectos filosóficos da ética, em busca de compreender se o valor do certo ou errado é superior a verdade. Ou seja, se o que importa realmente é somente ganhar. Podemos refletir com base no pensamento kantiano, onde uma ação levada a generalização pode muitas vezes conduzir a uma situação insustentável enquanto em sociedade.
Ou seja, se passarmos a considerar a mentira como pouco importante no ato de divulgar uma opinião, rapidamente seremos levados a considerar que não existirá motivos para acreditamos em qualquer coisa que seja escrita, a não ser para satisfazer uma opinião da qual acreditamos apenas por motivos de “crença cega”.
“A mentira e a falácia são os dois grandes inimigos da política, do jornalismo e, em geral, da convivência humana. E de um tempo para cá a Internet, as redes sociais e o populismo mataram a verdade, criando uma sociedade na qual qualquer afirmação se torna realidade, mesmo sendo falsa; qualquer acusação repercute, mesmo caluniosa; e as meias-verdades e meias-mentiras se tornaram os eixos do debate público, agitadas pela maior maquinaria de propaganda já conhecida: a Rede.”
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